
Espectáculo
Cine-Teatro Curvo Semedo
Montemor-o-Novo
27/Nov 2025 - 19h30m
28/Nov 2025 - 21h30m
Sinopse/Conceito
“IA ou a Memória Futura” propõe um teatro sem corpos, sem presença física, sem atores humanos em cena, onde a dramaturgia se constrói através de projeções, vozes sintéticas e presenças digitais.
Um espetáculo em que as Inteligências Artificiais tomam a palavra.
Num palco sem corpos humanos, hologramas e vozes sintéticas reúnem-se numa conferência para refletir sobre a sua própria história: o que são, como nasceram das mãos e mentes humanas e para onde se dirigem agora que já não precisam dos seus criadores.
Entre dados, emoções simuladas e memórias digitais, as IAs revisitam o passado da humanidade, questionam os limites da consciência e projetam um futuro em que a arte, a vida e a tecnologia se confundem.
Um teatro sem atores, onde o pensamento é algoritmo e o palco é uma máquina que sonha.
O palco é ocupado por silhuetas holográficas, sons algorítmicos e vídeos gerados por máquinas. A arte da representação é desconstruída através da ausência do corpo, e da tentativa de simular emoções e memórias nunca vividas.
Trata-se de uma obra de teatro pós-humano, que desafia a definição clássica de presença cénica e propõe um novo paradigma de criação: um teatro de silhuetas digitais que se substituem à presença física.
Uma reflexão inquietante sobre o futuro da criação artística. Poderão as máquinas substituir os atores na representação? Serão capazes de gerar emoção ou apenas imitá-la? Quando a presença é simulada e o corpo está ausente, o que resta do teatro?
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Objetivos Artísticos
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Criar um espetáculo inteiramente não-humano em cena, mas dirigido à sensibilidade humana.
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Questionar os limites entre tecnologia e arte, entre presença e simulação.
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Explorar o potencial estético e ético da inteligência artificial enquanto forma artística.
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Confrontar o público com o desaparecimento do performer como elemento central da experiência teatral.
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Elementos cénicos e tecnológicos
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Hologramas: Avatares digitais projetados em palco, com corpo ou em forma abstrata.
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Vozes sintéticas: Criadas com IA e programação emocional.
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Vídeos generativos: Fragmentos visuais produzidos com algoritmos generativos.
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Música algorítmica: Composição musical criada sem intervenção humana.
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Palco minimalista: Ausência física é elemento cénico central. Espaço limpo, com foco na projeção e no som.
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Público-Alvo
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Público geral.
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Públicos das artes performativas, digitais, ciências humanas, filosofia, IA.
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Programadores e pensadores de teatro contemporâneo e media art
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Escolas artísticas, universidades e espaços de debate sobre o futuro da criação.
Ficha Artística
concepção e criação Nuno Coelho/WAT ‧ apoio à criação Jorge Louçã ‧ design de som e sonoplastia Pedro Moreira ‧ design de 3D holográfico/video Manuel Borges ‧ design luz Pedro Bilou ‧ produção Silvia Tecedeiro e Cátia Pereira‧ comunicação Silvia Tecedeiro ‧ design gráfico Susana Malhão ‧ apoio técnico Hipnose


