Espectáculo
Conceito/Sinopse
“IA ou a Memória Futura” propõe um teatro sem corpos, sem presença física, sem atores humanos em cena, onde a dramaturgia se constrói através de projeções, vozes sintéticas e presenças digitais.
Um espetáculo em que as Inteligências Artificiais tomam a palavra.
Num palco sem corpos humanos, hologramas e vozes sintéticas reúnem-se numa conferência para refletir sobre a sua própria história: o que são, como nasceram das mãos e mentes humanas e para onde se dirigem agora que já não precisam dos seus criadores.
Entre dados, emoções simuladas e memórias digitais, as IAs revisitam o passado da humanidade, questionam os limites da consciência e projetam um futuro em que a arte, a vida e a tecnologia se confundem.
Um teatro sem atores, onde o pensamento é algoritmo e o palco é uma máquina que sonha.
O palco é ocupado por silhuetas holográficas, sons algorítmicos e vídeos gerados por máquinas. A arte da representação é desconstruída através da ausência do corpo, e da tentativa de simular emoções e memórias nunca vividas.
Trata-se de uma obra de teatro pós-humano, que desafia a definição clássica de presença cénica e propõe um novo paradigma de criação: um teatro de silhuetas digitais que se substituem à presença física.
Uma reflexão inquietante sobre o futuro da criação artística.
Poderão as máquinas substituir os atores na representação?
Serão capazes de gerar emoção ou apenas imitá-la?
Quando a presença é simulada e o corpo está ausente, o que resta do teatro?


Conferência
Enquadramento
Uma conferência dedicada ao tema “Inteligência Artificial e Arte”, reunindo pensadores, artistas, programadores e público em geral para refletir sobre o impacto da IA na sociedade, nas empresas, nos processos criativos, nos modos de produção artística e no próprio conceito de autoria, presença e sensibilidade estética.
A conferência culmina com a apresentação do espetáculo "IA ou a Memória Futura...", uma obra de teatro pós-humano encenada apenas com ferramentas digitais — hologramas, vozes sintéticas e vídeos gerados por algoritmos — que propõe uma performance-conferência onde as IAs tomam a palavra para refletir sobre a sua própria história: o que são, como nasceram das mãos e mentes humanas e para onde se dirigem agora que já não precisam dos seus criadores.
Objetivos
-
Promover a reflexão sobre os desafios éticos, estéticos e sociais da utilização da IA na arte;
-
Criar um espaço de encontro entre criadores, académicos e público;
-
Divulgar práticas artísticas que usam IA como linguagem, suporte ou colaborador;
-
Estimular o pensamento crítico sobre o papel do performer, da presença e da autoria em contextos de criação digital;
-
Apresentar o espetáculo IA ou a Memória Futura como exemplo prático de uma criação não-humana, geradora de debate.














